• Interagindo com as crianças - E.B.I.

      Quando eu cheguei á IURD não gostava do Grupo de Jovens de jeito nenhum, achava horrível todo mundo pulando, fazendo gincanas, jovens que já saiam da porta da igreja com um cigarro aceso e um palavrão na boca, jovens que não queriam saber de compromisso com Deus. O que aconteceu pouco tempo depois? Estava participando das reuniões e evangelizando os jovens com os obreiros... kkkk
E aconteceu exatamente a mesma coisa em relação á E.B.I.! Quando me falaram que eu poderia ser tia cheguei a arrepiar de pavor. A primeira vez que fiquei na salinha da E.B.I. com uma obreira saí de lá praticamente correndo, com a cabeça quase explodindo, e quando deitei para dormir tinha a impressão de ainda escutar os gritos das crianças ecoando na minha mente. Para mim a E.B.I. era um verdadeiro filme de terror, eu queria passar bem longe de lá e nem queria ouvir a frase: "Você não quer ser tia?". Eu respondia apenas que por enquanto não queria, mas dentro de mim eu falava: "Deeeeuss que me livre, tá amarrado!"
Pois é, e aonde estou hoje? Na E.B.I. e no berçário como tia, porém com uma enoooorme diferença: eu  acho um trabalho realmente incrível e adoro! :)
      Eu já reparei que existe uma dificuldade muito grande da parte das tias em manter as crianças (grandes e pequenas) prestando atenção durante toda a aulinha, e é difícil mesmo, porque criança uma hora quer sentar, jajá prefere levantar e sair correndo pela salinha, daqui a pouco quer brincar com o coleguinha, aí decide que quer descer para o salão junto com a mãe e se isso não acontece começa a chorar, e acaba desprendendo a atenção do restante da turminha. Creio que isso acontece em todas as salinhas da E.B.I. da IURD nos quatro cantos desse mundo, pois a criança costuma agir dessa forma, é normal. Mas muitas vezes nós tias nos deparamos com essa situação e não sabemos o que fazer para controlar a salinha e não permitir que as crianças tomem a frente da situação e nos controle também. E eu me incluo também, porque já aconteceu comigo... Já tive aulinhas que as crianças começaram a falar mais alto do que eu, e eu não tinha a mínima noção de como tomar o controle novamente.
      Muitas tias já passaram por isso, então estive fazendo algumas pesquisas em relação ao comportamento das crianças e o que podemos fazer para obter o máximo de sucesso possível em todas as nossas aulinhas;  e eu espero que esses próximos artigos possam ajudar a todas as queridas tias...



Na fé, obr. Tami!