quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O que você tem sido?




Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança uma situação que nunca imaginamos: a dor.

• Pode ser fogo de fora:
Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

• Pode ser fogo de dentro:
Pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. E, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!!!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que pela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o jogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva;
Não vão dar alegria para ninguém.

Temos que sonhar, correr atrás dos nossos objetivos. Idealizar os nossos sonhos, não ter medo de mudanças.
Agora escolha você quer ser como o milho, a pipoca ou o piruá?


Na fé, obr. Tami!

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