• IURD - Meu testemunho de vida

Bom, vou contar meu testemunho neste artigo e como a IURD tem me ajudado...

Desde os meus 4 anos de idade, já via vultos andando pela casa, sempre.
Durante o dia eu era uma criança normal, brincava, pulava, dançava, tinha ursinhos de pelúcia, etc. mas durante a noite ficava completamente diferente. Era envolvida em uma insônia violenta e chorava a madrugada todinha, e quando finalmente eu dormia tinha pesadelos horríveis e me lembro de um deles até hoje:

No meu sonho eu estava deitada na cama pronta para dormir e quando minha mãe saia do meu quarto a cama começava a balançar e pular sozinha e eu começava a chorar sentada na cama mas minha mãe não conseguia me escutar, aí a cama parava e eu olhava debaixo dela para ver o que tinha... Era um doende amarelo com um chapeuzinho na cabeça, com uma boca enorme que sorria olhando para mim.

Aí eu acordava e chorava o resto da madrugada... Meu pai ficava nervoso porque eu chorava demais MESMO e me batia mandando eu dormir.
Adiantava? Não! Só servia pra eu chorar maaaaaais ainda!

Meus pais brigavam bastante, discutiam sempre. Morávamos em Palhoça/SC e tínhamos uma escola de informática e línguas, só tinha aluno caloteiro e barraqueiro! kkkk
Nessa época eu já tinha 7 anos de idade, foi quando o sócio do meu pai nos levou para um centro de umbanda... Aí nem preciso contar o final né... Fechamos a escola e ficamos sem absolutamente NADA. Nada mesmo. Sem casa, sem carro, sem dinheiro e devendo horrores!

Minha mãe tinha o (maldito) vício do cigarro, fumava desde quando era mocinha. Segundo ela, era bonito e charmoso na época. Que horror!
Ela também viva reclamando de dores pelo corpo, o dia todinho falando de dor, só abria a boca pra falar das dores que tinha. Cada dia aparecia uma dor nova.

Meu pai era viciado em bebida. Já ví cenas horríveis dele bêbado.
Uma vez ele chegou bêbado do serviço, eu estava brincando com meus cadernos sentada na minha cama e ele foi direto no meu quarto. Simplesmente caiu no chão e alí ficou... Dormiu... Entre outras cenas que não me esqueço!

Um belo dia, minha mãe foi limpar a casa e estava procurando uma estação de rádio para ouvir. Foi aí que ela escutou falar da IURD pela primeira vez. O pastor Adriano pedia para todos enxerem um balde de água com sal e orasse para Deus consagrar, e era para passar pano na casa com aquela água ungida. Foi o que ela fez!
Minha mãe conta que ela e meu pai se sentiram muito mal aquele dia, foi quando eles foram para a igreja e me levaram pouco tempo depois.

Foi assim que chegamos na Igreja Universal do Reino de Deus!
• Uma empresa falida, com as portas fechadas.
• Família completamente desestruturada e com brigas constantes.
• Uma criança que sofria de insônia e perturbação espiritual.
• Uma esposa relaxada e viciada em cigarro.
• Um esposo bêbado.
• Vida financeira? Que que é isso? Nem tínhamos mais.

Passamos por todo o processo de libertação, íamos quase todos os dias na igreja. Era muito problema e muito desespero para uma família só, crédo!
Logo as portas foram se abrindo... A vida financeira foi sendo abençoada e a família foi ficando muito mais unida. Voltei a dormir a noite todinha.
Em uma Fogueira Santa minha mãe parou de fumar e meu pai parou de beber.
Voltamos para Presidente Prudente/SP (cidade aonde moro atualmente) e continuamos a ir para a igreja.

Estávamos libertos e com a vida caminhando aos poucos para melhor.
Mas foi só me acomodar na fé pra me afastar de Deus... Eu passava minhas férias em Presidente Bernardes/SP, já morei por lá e conheço muita gente, minha avó e outros parentes também são de lá.
Comecei a conhecer mais pessoas, mais "amigos"... Não perdia uma festa, passava a madrugada toda na balada, com roupas curtas, dando risada alto, chamando atenção, "dando bafão" na rua, bebendo vinho a festa inteira, arrumei namorados, era muito nervosa, qualquer coisinha era motivo pra eu falar: "Vô metê a mão na cára de fulano!" (essa frase não saia da minha boca...kkk)
Um dia, em uma festa bebí um pouco a mais do que devia efui ao banheiro com as meninas. Lá dentro o Espírito Santo conseguiu falar comigo dizendo: "Você está fazendo tudo errado, Deus não está se agradando do seu comportamento e o diabo está te dominando!"
Sabe qual foi minha resposta? "Deus perdoa depois!"
Foi isso que pensei... E voltei para a festa, e continuei fazendo tudo o que fazia!
A voz de Deus, naquele momento, tinha sido em vão... E já chorei muito de arrependimento pensando nesse dia, imaginando como o Senhor Jesus se sentiu desprezado por mim.

Depois de algum tempo, voltei para a igreja... Mas voltei daqueeeeeele jeito né!
CARREGAAAAAAAAAAAAAAADA... Denovo!
Comecei a ir na igreja apenas aos domingos, depois ás quartas. Tinha medo de ir ás terças-feiras pois sabia que o diabo me tinha nas mãos.
Mas enfim, me libertei, comecei a devolver á Deus o dízimo e tentava a todo custo obedecer aquilo que estava na Palavra dEle... Confesso que não foi fácil, tive minhas recaídas, mas fui melhorando com o tempo! :)
Passei pelo batismo nas águas e comecei a buscar o batismo com o Espírito Santo, pois admirava os obreiros da igreja e queria me tornar uma!
Buscava, buscava, buscava e nada!
Continuei buscando, buscando, buscando... e nada também!
Depois refleti e ví que estava deixando a desejar em algumas coisas relacionadas á Deus, então, aprendí a procurar em mim mesma coisas que me afastavam de dEle (e achava um monte...kkk).
Nessa época tinha um pastor na minha igreja que me ajudou demais, sempre puxava minha orelha... Os obreiros tinham medo dele, outros não gostavam do que ele falava, etc. Mas ele foi como um pai pra mim e me ensinou muita coisa! Um grande homem de Deus!

Recebi aquilo que tanto buscava... Me revoltei e consegui.
Quase, quase desisti porque buscava e nada acontecia, mas Deus usava pessoas da igreja pra falarem para eu não desistir que logo conquistaria oque queria. Dito e feito! Aquele foi o dia mais lindo... O mais formoso e especial!!!
1 mês depois fui erguida a obreira em uma vigília.
Ás 4 da manhã, lá estava eu com mais 10 pessoas na frente do Altar sendo ungidas...
Que delícia, foi o segundo dia mais feliz da minha vida...
Ganhei meu uniforme de obreira e comecei a trabalhar nas reuniões.

Também errei e fui colocada de banco! Fiquei um mês de castigo, proibida de colocar meu uniforme... kkk
O terceiro dia mais feliz da minha vida foi o dia que o meu regional me chamou e disse que poderia voltar...
O quarto dia mais feliz da minha vida foi quando eu e meu namorado (obreiro Fernando) fomos apresentados e consagrados no Altar da IURD.

Todo mundo fala mal da IURD, critica o trabalho e o modo que os pastores agem no Altar. Mas foi nesse mesmo lugar que a minha vida mudou, e é nesse exato lugar que EU ajudo pessoas a mudarem de vida também!
As pessoas deveriam criticar menos a IURD e olhar mais para suas próprias vidas. Fala mal dos nossos pastores mas tem uma vida destruída, um casamento naufragado em brigas, vida financeira arregaçada pelo diabo, e o pior de tudo, não sabem oque fazer para mudar a situação!
Eu acho que essas mesmas pessoas deveriam ARRUMAR SUAS VIDAS primeiramente, antes de criticar uma igreja ou um pastor. Pois pastores tem um casamento abençoado, tem uma vida espiritual maravilhosa e tem um galardão para herdar no céu. E essas pessoas? Não tem NADA disso, só adquirem problemas com o passar do tempo. Sou a favor delas melhorarem a vida delas pra depois PENSAR em criticar ou apontar o dedo para alguém ou para qualquer denominação...

Mas enfim... E aqui estou até hoje, orando para Deus me ajudar a ficar firme a cada novo dia. Renovando minha fé e fortalecendo meu coração. E vamos vivendo de fé em fé, e pela fé...
Esse foi meu testemunho de vida, até agora né, porque amanhã acontecerão coisas novas, tenho certeza disso! :)


Na fé, obr. Tami!