terça-feira, 5 de janeiro de 2010

• Nascido da carne, é carne


O nascido da carne é aquela pessoa que recebe o Evangelho com alegria, aceita Jesus Cristo como Salvador, passa pelo batismo nas águas por imersão, participa das reuniões dominicais e até se torna membro ativo e voluntário de alguns serviços da igreja. Mas, infelizmente, tudo não passa de mera formalidade exterior, porque no seu interior ainda não morreu para o mundo.

Qual o preço a ser pago pela aceitação de Jesus como Salvador? Nenhum!
Aceitar Jesus, todos aceitam. Mas sacrificar a vida por inteiro a Ele, sujeitando-se à Sua vontade, é totalmente diferente.
Lembramos que ninguém pode seguir o Senhor Jesus fazendo sua própria vontade e a dEle ao mesmo tempo. É impossível servir a dois senhores: ou a pessoa há de agradar a sí mesma e aborrecer o Espírito de Deus, ou irá fazer a vontade do Senhor e contrariar a sua própria.

Esse tem sido o grande problema das igrejas evangélicas. A maioria das pessoas acata tudo o que se ensina no altar, mas poucas praticam o que aprendem.
De fato, os nascidos da carne até conseguem praticar algumas doutrinas de fácil cumprimento, tais como passar pelo batismo nas águas, dar ofertas, ser assíduo na igreja... Mas quando os ensinamentos cristãos requerem sacrifícios, tais como renúncia da própria vontade ou dos desejos da carne pela causa do Senhor Jesus, aí não conseguem cumprir.

A verdade é que enquanto a pessoa não morrer para sí mesma e para o mundo, o Espírito Santo não pode gerar nela uma nova criatura.
Nicodemos é um exemplo de nascido da carne (João 3:2-7), e o Senhor Jesus não mediu palavras para definir a situação espiritual daquela autoridade religiosa.
Nicodemos não foi reconhecido como um homem de Deus e isso mosotra que nem todos os que ocupam cargos religiosos, ainda que sejam os mais importantes, estão na condição de nascidas de Deus.

O nascido da carne acredita que seu trabalho religioso na igreja o faz aprovado como alguém espiritual. E isso nãoo difere daqueles que fazem caridade pelos aflitos com o intuito de agradar a Deus. Obviamente, a caridade é muito bem-vista diante do Altíssimo, mas não é o suficiente para se alcançar a Salvação. Da mesma forma, o trabalho religioso não garante a Salvação de ninguém.
Para Deus o importante não é o que a pessoa faz no que se refere ás obras, mas o que ela é.
Chama a atenção o fato de o Senhor Jesus jamais ter sequer mencionado o novo nascimento, até então. Seus discípulos focavam, sobretudo, o Reino de Deus, porém não faziam alusão ao nascimento do Espírito. Além disso, curava e libertava o povo de seus flagelos. Mas, justamente para Nicodemos, Ele falou sobre o novo nascimento. Por quê?
Certamente Nicodemos era o tipo do cristão atual: muito solícito na realização das tarefas religiosas, porém distante do caráter cristão. Ele deveria se sentir extremamente honrado e orgulhoso por sua posição religiosa, contudo era muito vazio.
Apesar de tudo, Nicodemos era um homem sincero na sua crença. Daí a razão pela qual o Senhor o privilegiou com tamanha revelação.


(Artigo retirado do estudo da Força Jovem)
Na fé, obr. Tami!

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